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Quando o cliente quer o projeto para ele, não para o público alvo

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Quem trabalha desenvolvendo projetos de identidade visual, sites ou até mesmo material publicitário já deve ter enfrentado esta situação. Vemos hoje com muita frequência o cliente (dono ou gerente de empresa) que acredita ser o centro do negócio,  que se acha ser o dono da verdade quando pretende desenvolver um projeto para sua empresa. O projeto centrado no usuário acaba sendo deixado de lado e você tem que se virar para satisfazer a vontade que seu cliente impõe, que acredita que a ideia dele é a melhor, dispensando pesquisas e se baseando apenas no seu senso estético e de “marketing”.

O cliente sempre acha que sabe mais de publicidade, marketing, branding e o comportamento das pessoas quando o assunto é o seu próprio negócio. Eu acredito que cada um estudou e se formou em áreas diferentes justamente para oferecer o melhor no emprego de sua profissão, trazendo assim, resultados positivos para empresas que contratam seus serviços.

No design não é diferente. O profissional criativo busca resolver problemas de branding, aplicação e usabilidade com base em pesquisas, no briefing e na melhor experiência que os usuários têm com determinado tipo de projeto e segmento. Quando você marca reuniões com seus clientes, busca entender melhor qual a sua necessidade e tentar absorver as ideias que seu cliente espera para o projeto, não o projeto todo, como se ele o estivesse fazendo. Isto é uma dura realidade, quando o cliente intervem, lhe dizendo o que você deve ou não deve fazer, ele na verdade está lhe subestimando, e mostrando que não faz nenhum sentido você ter se especializado se ele é quem diz o que quer e como quer.

Buscar a solução

Você, nestes casos, deve ter cartas na manga, e convencer o cliente não vai ser fácil. Possuir argumentos sólidos, e mostrar ao seu cliente com base nas pesquisas que ele está indo pelo lado errado é uma das melhores estratégias. Tente mostrar a ele o que pode acontecer caso ele decida seguir por um caminho diferente, como mostrando, por exemplo, os resultados de outras empresas, seja bons ou ruins, ou até mesmo lhe mostrando o sucesso de seus projetos anteriores. O seu cliente deve entender que o que ele está desenvolvendo deve ir além de seu gosto pessoal por estética, ou o que a “esposa” dele acha do projeto. Ele deve focar no usuário final, e na imagem que a empresa quer transmitir pelos próximos, digamos, 10 anos.

Você já deve ter passado por isto… se não, um dia passará. Compartilhe conosco nos comentários suas experiências e como conseguiu resolvê-las.


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